Europa atravessa «tragédia social» ligada a desemprego
por Lusa, texto publicado por Isaltina Padrão Hoje
O ministro Miguel Relvas afirmou hoje que a Europa atravessa uma «tragédia social» referindo-se aos números do desemprego e apontou esta questão como a «principal preocupação» do Governo salientando que são necessárias «políticas» para «ultrapassar» o problema.
Em Braga, à margem da assinatura do terceiro Protocolo de Colaboração com as Associações Juvenis e Desportivas ao abrigo do programa Impulso Jovem, o ministro dos Assuntos Parlamentares disse «não é o Governo que vai dar estágio» e «criar» postos de trabalho.
No entanto, Relvas ressalvou que cabe ao Governo «disponibilizar meios» e «criar condições» para que jovens e empresas venham a ter «capacidade» para «tornar aquilo que hoje não é permanente num pleno emprego».
Segundo disse Relvas, existe «uma tragédia na Europa, uma tragédia social que é o desemprego» apontando a obrigatoriedade de o combater.
«Temos que ter políticas, temos que ser capazes de ultrapassar essa mesma realidade e isso não se faz com discursos, faz-se com atos».
Como exemplo, o ministro apontou o programa Impulso Jovem que, disse, prevê-se que atinja os «90 mil jovens».
«Portugal precisa que este programa tenha sucesso. São 344 milhões de euros para implementar esta iniciativa», disse, classificando a iniciativa como «atrativa» mas que precisa de ser «valorizada» que isso não cabe apenas ao Governo.
«Na mão do Governo está disponibilizar os meios, criar as condições e proporcionar os programas. Não é o Governo que vai dar estágios, que vai criar estes postos de trabalho não permanentes. É a sociedade», disse.
O objetivo, referiu, é dotar os «jovens que entram agora em estágio para que possam vir a ter capacidade para tornar aquilo que hoje não é permanente num pleno emprego».
O referido protocolo permitirá às instituições co-signatárias a contratação de jovens qualificados nas condições previstas pela medida «Passaporte Emprego Associações e Federações Juvenis e Desportivas».
O acordo vincula as oito instituições a colaborarem na promoção de medidas que «contribuam para promover oportunidades de ingresso no mercado de trabalho para os jovens, oferecendo-lhes uma formação em contexto de trabalho numa entidade da economia social, contrariando a tendência de aumento do desemprego estrutural», de acordo com o texto do protocolo.
Os jovens desempregados, entre os 18 e os 30 anos, inscritos nos centros de Emprego há pelo menos quatro meses poderão beneficiar deste programa, que proporciona experiências de trabalho e cria, através da realização de estágios, oportunidades de integração em associações e federações juvenis e desportivas proporcionando a estas «o acesso a mão-de-obra qualificada» e «permitindo um maior desenvolvimento deste setor tão importante para a economia portuguesa», ainda segundo o mesmo texto.
O Plano Estratégico de Iniciativas à Empregabilidade Jovem e de Apoio às PME – IMPULSO JOVEM – foi aprovado em junho e dispõe de 344 milhões euros de financiamento comunitário (FSE e FEDER), oriundos da reprogramação do QREN, podendo vir a abranger um universo potencial de 90 mil jovens, de acordo com as projeções do Governo.
FONTE
No entanto, Relvas ressalvou que cabe ao Governo «disponibilizar meios» e «criar condições» para que jovens e empresas venham a ter «capacidade» para «tornar aquilo que hoje não é permanente num pleno emprego».
Segundo disse Relvas, existe «uma tragédia na Europa, uma tragédia social que é o desemprego» apontando a obrigatoriedade de o combater.
«Temos que ter políticas, temos que ser capazes de ultrapassar essa mesma realidade e isso não se faz com discursos, faz-se com atos».
Como exemplo, o ministro apontou o programa Impulso Jovem que, disse, prevê-se que atinja os «90 mil jovens».
«Portugal precisa que este programa tenha sucesso. São 344 milhões de euros para implementar esta iniciativa», disse, classificando a iniciativa como «atrativa» mas que precisa de ser «valorizada» que isso não cabe apenas ao Governo.
«Na mão do Governo está disponibilizar os meios, criar as condições e proporcionar os programas. Não é o Governo que vai dar estágios, que vai criar estes postos de trabalho não permanentes. É a sociedade», disse.
O objetivo, referiu, é dotar os «jovens que entram agora em estágio para que possam vir a ter capacidade para tornar aquilo que hoje não é permanente num pleno emprego».
O referido protocolo permitirá às instituições co-signatárias a contratação de jovens qualificados nas condições previstas pela medida «Passaporte Emprego Associações e Federações Juvenis e Desportivas».
O acordo vincula as oito instituições a colaborarem na promoção de medidas que «contribuam para promover oportunidades de ingresso no mercado de trabalho para os jovens, oferecendo-lhes uma formação em contexto de trabalho numa entidade da economia social, contrariando a tendência de aumento do desemprego estrutural», de acordo com o texto do protocolo.
Os jovens desempregados, entre os 18 e os 30 anos, inscritos nos centros de Emprego há pelo menos quatro meses poderão beneficiar deste programa, que proporciona experiências de trabalho e cria, através da realização de estágios, oportunidades de integração em associações e federações juvenis e desportivas proporcionando a estas «o acesso a mão-de-obra qualificada» e «permitindo um maior desenvolvimento deste setor tão importante para a economia portuguesa», ainda segundo o mesmo texto.
O Plano Estratégico de Iniciativas à Empregabilidade Jovem e de Apoio às PME – IMPULSO JOVEM – foi aprovado em junho e dispõe de 344 milhões euros de financiamento comunitário (FSE e FEDER), oriundos da reprogramação do QREN, podendo vir a abranger um universo potencial de 90 mil jovens, de acordo com as projeções do Governo.
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