Economia
Zona do euro registra novo recorde de desemprego
Em julho foram feitos novos 88 mil registros de pessoas desempregadas em relação a junho, mas o índice permaneceu praticamente estável. Já em comparação com julho do ano passado, a lista de desemprego tem a mais dois milhões de pessoas. Em toda a União Europeia, os índices de junho e julho permaneceram o mesmo, 11,4%
Há mais de um ano o número de desempregados vem aumentando na zona do euro. Especialistas alertam que, sem trabalho, a população passa a contar com menos recursos e, consequentemente, consome menos, o que afeta a conjuntura econômica dos países.
Grécia e Espanha
Os dois países que registraram as piores taxas de desemprego na zona do euro foram Grécia e Espanha, ambos duramente atingidos pela crise da dívida. Em julho, 25,1% dos espanhóis não tinham um posto de trabalho – ou seja, uma em cada quatro pessoas – percentual maior do que os 24,8% registrados no mês anterior. Os últimos registros divulgados da Grécia, ainda em maio, mostravam um desemprego na casa dos 23,1%.
Também afetada pela crise, a Itália apresentou 10,7% de desemprego em julho. Já os melhores índices foram observados na Áustria (4,5%), na Holanda (5,3%), na Alemanha e na Bélgica (ambas com 5,5%).
A situação permanece preocupante quando se considera toda a UE. Quase 25,3 milhões de pessoas não têm um posto de trabalho no bloco, um aumento de 43 mil desempregados em apenas um mês. O número corresponde a uma taxa de 10,4%.
Ainda segundo o levantamento, os mais afetados são os jovens. Cerca de 22,6% da população da zona do euro com menos de 25 anos está desempregada, ou seja, quase 3,4 milhões de pessoas. Neste ponto também a Espanha apresenta os piores índices. Mais da metade dos jovens espanhóis (52,9%) encontram-se sem ocupação. Na Alemanha, onde foi registrado o menor desemprego entre jovens, o índice é de apenas 8,0%.
MSB/dpa/afp
Revisão: Carlos Albuquerque
FONTE
Deja una respuesta